O Sobrinho do Mago | C. S. Lewis

Digory é apenas uma criança, mas enfrenta problemas de adultos.
Sem pai e com uma mãe doente, ele mora na casa de seu tio André, que é louco demais. Digory, em suas andanças, acaba conhecendo Polly, uma menina muito meiga, e eles se tornam grandes amigos. E eles saem para vasculhar toda Londres. Em um dia certo dia, eles resolvem se aventurar pelas casas abandonadas da cidade, e acabam descobrindo uma porta que dá para o misterioso sótão do tio André. E é lá que as coisas começam a acontecer.

Em cima de uma mesa, dois anéis estão postos em uma bandeja: um amarelo e outro verde. Quando Polly, acidentalmente, toca em um dos anéis, desaparece misteriosamente. Então tio André começa a contar uma história muito estranha a Digory.

Tais anéis são capazes de transportar seres deste mundo para um outro mundo totalmente desconhecido. Disposto a resgatar Polly, Digory toca em um dos anéis e embarca em uma aventura sem tamanho. Lá, do outro lado, ele descobre mundos onde a magia existe e tudo é muito diferente... O legal é que quando eles pulam dentro de uma poça de água, eles vão para outro lugar diferente, e provavelmente cada poça leva a um lugar.

Eles pulam na pocinha e vão parar em Charn um mundo completamente destruído. Então o super-teimoso Digory acaba fazendo uma pequena grande cagada...

Um mundo novo, cuja criação Digory, Polly e tio André presenciaram, se revela. Aslam, o Grande Rei, é o criador de uma terra de animais falantes e árvores altamente frutíferas. Terra de reis e rainhas humanos, de feiticeiras e de pessoas de bem. Enfim, uma terra onde a doença não existe.

Sou muito suspeito pra falar o que eu acho desse livro, já que é um sonho de infância ler essas crônicas. Este (e os outros) livros são escritos para crianças, mas não sei se elas entenderiam tudo que Lewis escreveu. Ainda assim, a linguagem é um tanto quanto infantil. O mais legal é que ele ensina muitas lições de vida importantes nessa fase da vida. Também pode agradar ao público adulto, seus ensinamentos também são úteis para este público. Até a página 40 mais ou menos, a leitura era entediante e não me prendia.Mas depois da criação de Nárnia nós começamos a nos empolgar e mais e mais e aí o livro acaba. 

Clive Staples Lewis, mais conhecido como C. S. Lewis, era muito cristão. Portanto, tudo que escreveu neste e em todos os livros da série faz menção ao Reino de Deus e a Jesus, sua morte na cruz e os ensinamentos que nos deixou. É um novo jeito de mostrar Deus e seu filho Jesus para as crianças. 

Alguns livros das crônicas renderam três filmes: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupas, Príncipe Caspian e A Viagem do Peregrino da Alvorada.