Ler emagrece?

"Mente sã, corpo são"
Quantas vezes não nos deparamos com esse ditado popular, seja ele dito pelos seus pais, avós ou até mesmo pelo seu educador físico? Para mim, foram mais vezes do que posso lembrar ou contar, e em um momento de pura empolgação enquanto me movo para fora da zona do sedentarismo pouco a pouco, noto uma jorrada de saúde (tanto impulsionada pela faculdade, quanto pela academia) que se moveu para dentro de mim, me vi lendo meu belo exemplar de "A tormenta das espadas", e pensar com os meus botões: Ler emagrece? Não deixa de ser um exercício para a mente, mas de fato nos traz algum bem em questões de redução de peso?
Um ponto importante, são os estereótipos de leitores que existem. Olhamos pessoas em forma na rua e logo imaginamos que elas não lêem e portanto são automaticamente burras ou não tem cultura. Já quando olhamos pessoas fora deste padrão de beleza imposto pela sociedade logo imaginamos que o indivíduo deve ser o próximo Steve Jobs, ou George R.R. Martin, um verdadeiro gênio escondido do mundo.  Mas pessoas em forma não tem tempo para ler? Digo que temos de acabar com esse pensamento, já que é perfeitamente possível equilibrar exercícios e livros, não devendo confundir todos como "sem cultura", rotular grosseiramente, até porque segundo estudos, ler emagrece mesmo.
Sim, senhores leitores venho lhes informar que uma hora de leitura gasta aproximadamente cento e vinte calorias, e se o livro for tão empolgante que mexa com suas emoções pode te render um gasto maior, segundo o estudo pago pela rede britânica de livrarias "Border". Tudo porque quando  temos fortes reações com a história, temos uma liberação de adrenalina, o hormônio que prepara o corpo para uma situação de estresse, reduzindo o apetite e queimando calorias. No topo da lista de livros que mais emagrecem está "Polo", de Jilly Cooper  que queima 1,1 mil calorias (Sim, o equivalente a um Big Mac!), seguido por "Código da Vinci", que queima 855 calorias. Podemos contar com a presença de mais dois grandes livros nessa lista, sendo eles “O Exorcista” de William Blatty e “O Iluminado” de Stephen King.
Tendo essa informação em mãos, podemos finalmente seguir rumo ao ditado popular "mente sã, corpo são" e contar os dias para o fim do estereótipo de que quem faz academia é inculto, porque afinal, todos ganhamos desse modo.



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