A
parceria entre a escritora Carol Munhóz
e a atriz Sophia Abrahão já existe desde a novela “Amor à Vida” – ou “a novela do Félix”, como conhecida por
muitos – quando a personagem Natasha (Sophia) aparecia folheando os livros de Carol.
Muito mais do que uma possível “estratégia de marketing” dos livros da
escritora, a parceria Carol-Sophia resultou no livro O Reino das vozes que não se
calam, um dos livros do novo selo da editora Rocco, Fantástica.
Um
livro escrito por dois ou mais autores sempre faz com que eu fique me
questionando qual foi a colaboração de cada um. Neste não foi diferente, e
ficou evidente que a química entre as duas foi bem positiva. Tanto é que Sophia
é homenageada com a personagem principal: Sophie (não é coincidência), uma
ruiva (não é coincidência) e que contracena com um rapaz cuja descrição lembra muito o Fiuk (acho que é coincidência).
Sophie
é uma jovem muito magra e que, apesar de ser muito pouco sociável, não deixa de
ser popular. Mas, não é popular de maneira positiva. Sua magreza excessiva incomoda.
Seu estilo punk incomoda. Até o seu silêncio incomoda. Sendo assim, Sophie é um
incômodo sem que precise fazer um mínimo esforço para isso.
Após
brigar com a melhor amiga e ser repreendida de várias maneiras por seu estilo e
aparência, Sophie sente vontade de sumir do mundo e, ao dormir, é sugada para uma espécie de “País das
Maravilhas” sem a parte psicodélica. O Reino (sem nome, apenas Reino) criado
por Sophie é um lugar mágico associado a tudo que ela vive desde a infância.
O
Reino de Sophie é conhecido como o "lugar onde as vozes não se calam" por ser
um universo onde ninguém é incômodo. Um lugar onde Sophie pode ser amada, uma
espécie de “realidade paralela”, um refúgio.
O diferencial desse amparo da garota é que, ao contrário de Nárnia e
Terabithia, ele dialoga com o mundo real. Por acontecer na cabeça dela, quando
ela não está bem, o Reino também não está.
“O
Reino das vozes que não se calam” entrega Carol e Sophia como fãs de cultura
pop e as referências provam que o livro é dirigido a este público. Há
referências à Harry Potter, Jogos Vorazes, Alice e, até mesmo, A Família
Addams. Um ponto que não me agradou muito na leitura é que, em alguns momentos,
a escrita se prende demais a descrições e torna-se um pouco cansativa.
Apesar
disso, consegue passar muito bem a mensagem de como é não ser ouvido em
um mundo onde as diferenças não são tão bem aceitas. Ainda mais, também representa a dificuldade em se expressar no universo teen ditado por modas, padrões de beleza e “níveis de
popularidade”. Assim como o Reino é um refúgio para Sophie, a leitura de O Reino das vozes que não se calam também
serve como refúgio para quem deseja se aventurar nas páginas de um bom livro.
Acho mto bacana qnd autores (ou personalidades) aclamados pela juventude resolvem escrever sobre um tema q faz tantos adolescentes sofrerem...isso ajuda a mostrar como eles devem reagir, a qm procurar e no q se refugiar.
ResponderExcluirEu n pretendo ler este livro, porém é um bom livro p se dar de presente!
A capa é linda!
Saudades do Félix. hehe ...
ResponderExcluirGostei desse livro, amei a capa e a história, darei uma chance a ele.
Essas histórias sempre são boas pra você viajar nos pensamentos lendo..
Nossa, que bacana, eu ja tinha me interessado muito ja pela capa e o título do livro vou confessar que logo achei que seria mais um "Alice no país das maravilhas" mas pelo jeito vai além disso, gosto muito da Sophia outro motivo que despertou minha curiosidade pra ler esse livro e agr sabendo que a história tem um outro mundo paralelo, tipo terabítia, ja to apaixonado pelo livro mesmo antes de ler kkkk
ResponderExcluirTambém acho que é coincidência rsrsrs
ResponderExcluirmas não me deu aquela vontade de ler, slá ... parece bom, mas..
O Reino das vozes que não se calam também serve como refúgio para quem deseja se aventurar .. muito pouca realidade
ResponderExcluirAparenta ser um livro muito cativante. E pela descrição, me lembra Alice de certa forma.
ResponderExcluirEu quero muito esse livro, já tenho até o marcador, e a capa é muito bonita me lembra um pouco fallen
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