O mais novo autor brasileiro, e também uma das promessas para nossa literatura, Matheus Peleteiro, trás a tona o livro Mundo Cão, publicado pela editora Novo Século.
A história faz referências a vários tipos de coisas diferentes, que acaba tornando algo muito legal no final de tudo. Além das referências musicais, o personagem principal também é baseado em alguém muito importante, Gabriel Pensador.
O protagonista Pedro Contino, é um jovem que sofre desde cedo com tudo o que a vida tem de ruim, ou melhor, tudo o que a sociedade trás de ruim ao homem. Morador na favela Roda Vida, Pedro não tem muitos recursos, e ainda assim, é atraído pela literatura através de um vizinho, e quando o rapaz pega o gosto pela leitura, ele começa a refletir sobre a sociedade.
Revoltado, Pedro percebe que não tem o controle para poder mudar as coisas, ou melhor, as pessoas. E aos poucos, sem perceber, Pedro acaba se envolvendo com drogas, álcool e mulheres.
Pedro queria mudar o mundo, mas sem perceber, notava que o mundo estava mudando-o.
Afinal, o mundo é um cão raivoso prestes a lhe devorar.
O livro é tão curto quanto a resenha. Com pouco mais de 160 páginas, achei a narrativa muito interessante e o autor soube muito bem trabalhar com os temas. Fica evidente que ele estudou a fundo cada tópico do livro para poder fazer uma obra digna de ser publicada.
Não é um gênero que estou acostumado a ler, e isso pode ter me atrapalhado um pouco no tempo da leitura. Mas com certeza é uma obra que te faz pensar muito na sociedade atual.
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Cara. Na. Moral. Que. Foda.
ResponderExcluirMods, essa resenha simplesmente retratou metade da minha vida, parece que me espionaram :v skzndnsm
Nunca me interessaria algo sobre isso, parabéns, vocês conseguiram.
O enredo me lembra um pouco um livro que eu li para a escola, embora que não tenha quase nada a ver. Não me interesso muito por esse tipo de livro, acho, que justamente por ter que ler "obrigado" na escola um livro que mostrou o problema mas não teve um desfecho que deixe uma lição de vida. Ai eu acho que peguei meio que um trauma desse tipo de livro, mas quem sabe futuramente eu não tome coragem e leia outro livro do gênero, no caso, esse.
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