Livro: Procura-se um marido, de Carina Rissi

Sabe aquela história de casamento por interesse? Procura-se um marido é mais ou menos assim, só que mais complicado.
Alicia Moraes de Brangança Lima parece ser a clássica herdeira-problema. A garota é mega mimada, já viajou o mundo todo, tem tudo do melhor e parece nem ao menos saber o verdadeiro valor das coisas. Pensando apenas no presente, a personagem praticamente não para em casa, ela só quer aproveitar ao máximo cada momento e se mete em várias enrascadas por isso.
Tudo muda quando seu avô, seu único parente pelo qual ela é muito apegada, falece repentinamente. Além de perder a pessoa mais importante de sua vida, ela ainda terá que lidar com outro problema inesperado: o testamento dele. Antes de morrer, seu avô deixou por escrito que tudo o que é de direito de Alicia só seria dela quando a herdeira estivesse devidamente casada por um ano e trabalhando em sua empresa para se sustentar, pois ele acredita que ela não tem maturidade o suficiente para administrar todo seu legado. Enquanto isso, seus bens ficariam por conta de um tutor.
A garota, é claro, entra em desespero sem toda sua mordomia, e o tutor que seu avô deixou por conta de tudo ainda parece infernizar ainda mais a situação. Em um ato de desespero, Alicia tem uma ideia: ela coloca um anúncio de jornal para encontrar um "marido de aluguel”, e o resultado disso tudo faz com que a personagem tenha outra reviravolta em sua vida maior do que ela imaginava.
Carina Rissi prova que existe sim literatura Y.A. brasileira de qualidade. A escritora consegue criar romances que fogem do que vemos pelas livrarias, e ainda assim são divertidos e cativantes. A escrita é bem leve.
O melhor de seus livros é o desenvolvimento dos personagens principais, que são muito bem trabalhados. O livro faz com que você se coloque no lugar de cada um deles e reflita sobre suas escolhas, o que também trás um grande aprendizado.


Malu Sâmia

20 anos, está na faculdade de jornalismo. Gosta de fotografia, comédias românticas, shows, revistas, clichês bem escritos, de tocar violão e viajar. Está sempre com um livro e o iPod na mochila, coleciona ingressos de cinema e imas de cidades. É impulsiva, persistente, um pouco distraída e muito curiosa.

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2 comentários:

  1. Quanto mais eu leio resenhas dos livros dessa autora, mais eu fico desesperada para lê-los. Pena que eu moro no interior :( mas um dia eu leio, me aguarde.
    E a propósito, ótima resenha ;)

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  2. Resenha otima, necessito ler! Fiquei bem animada na verdade, geralmente eu não levo muita fé em romances brasileiros, mas me parece que esse livro não trata só desse assunto :v

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