As Crônicas de Gelo e Fogo é uma saga de sete livros, mas que até agora foram lançados apenas cinco. É uma fantasia épica medieval, sobre diversos personagens com personalidades incriveis, únicos, o que torna a história brilhante. A aventura se passa no continente de Westeros onde casas lutam pelo poder, pela conquista do trono. E nessa disputa vale tudo. Quando se joga o jogo dos tronos, ganha-se ou morre.
A história começa (a se complicar) após a morte de Jon Arryn, mão do Rei, morrer envenenado por sabe-se lá quem. Sendo assim o atual rei do trono de ferro, Robert Baratheon, Senhor dos Sete Reinos, cavalga de Porto Real, localizada na costa leste de Westeros, até Winterfell, no norte, para propor à Ned Stark, seu antigo amigo, o cargo de Mão fiel do Rei.
Ned Stark suspeitando de que Jon Arryn havia sido morto pela atual Rainha, Cersei Lannister, aceita a proposta e parte para porto real juntamente com suas duas filhas, Sansa e Arya Stark, deixando para trás sua esposa Catelyn, e seus quatro filhos, Robb, Bran e Rickon, e o bastardo Jon Snow (que escolhe seguir o caminho da grande muralha, para ser um guarda da patrulha da noite).
Sendo assim, a trama desse primeiro livro se desenrola na maior parte do tempo entre essas duas famílias.
Ned Stark após tomar o posto de Mão do Rei descobre coisas que não deveria. E por meter o nariz onde não é chamado não se dá muito bem, não.
Visto que a trama é enorme e envolve centenas de personagens, existe também a Daenerys Targaryen, a ultima da família dos dragões, que fora exilada juntamente com seu irmão Viserys Targaryen para o continente de Essos, para lá do mar estreito, após a derrota do Príncipe Rhaegar no Tridente e a morte do Rei Louco, Aerys, antigo Rei do Trono de Ferro. Ela vive com seu irmão em Pentos, onde então é oferecida por ele como esposa à Khal Drogo, um chefe dos dothrakis, em troca de um exército de dez mil guerreiros dothraki para que ele retomasse o Trono de Ferro, o poder de Westeros.
Essa história é longa, cheio de detalhes e personagens muito bem desenvolvidos, que se misturam num bolo de muita traição, guerra, intrigas, sexo, e tudo aquilo que se pode esperar de um história fantástica, mas nada bonitinha. Um livro pra ser lido por todos os fãs de fantasia épica. Com certeza uma das melhores fantasias dos últimos tempos, senão a melhor.
A Guerra dos tronos é tão espetacular que deu origem a uma série televisiva da HBO, que foi lançada no primeiro semestre de 2011.
Com o nome de Game of Thrones, e contando com 10 episódios de, em média, 50 minutos cada, a série demonstrou os momentos do livro de maneira bem fiel ao livro, o que agradou muito os fãs da série e atraiu uma multidão de novos "fãs" curiosos para saber o destino de Westeros. Pode-se dizer que depois do início do seriado os livros ganharam uma enorme fama (ou melhor dizendo, virou modinha), o que levou os livros às prateleiras e ao topo dos rankings de venda de livros no Brasil e no mundo todo.
O que me motivou a assistir Game of Thrones e ler os livros, foi justamente a cena inicial da série, ou o prólogo por assim dizer. Ao ver os patrulheiros da noite para lá da muralha sendo atacados pelos caminhantes brancos me trouxe aquela vontade de "Eu preciso ler esse livro".
Logo no começo da história já conhecemos Eddard Stark, ou Ned, como é chamado, que nos mostra o que é ser um homem de honra... tá, tá, saiba que ter tanta honra não é tão bom assim numa história onde bem e mal acabam, sem querer, sendo amigos íntimos.
Os filhos de Ned Stark tem características bem diferentes uns dos outros, mas não posso deixar de dizer que Jon Snow é excepcional, um personagem voraz... e também a Arya Stark, que é com certeza um dos meus preferidos, a menina moleque da historia, que é o exemplo perfeito de uma criança teimosa mas que tem sangue de uma guerreira das boas.
Uma coisa que me deixou aflito ao começar a ler foi que existem-personagens-demais. Mas com o tempo você acostuma, e percebe que, pelo menos por enquanto, não vai precisar decorar todos os nomes de personagens menos importantes.
Vocês podem pensar que estamos bajulando demais a obra, mas não é à toa, ela é realmente muito boa.
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