Psicose é um clássico lançado em 1959 e escrito por Robert Bloch. O livro foi traduzido e publicado no Brasil em 2013, pela editora DarkSide Books, depois de quase 50 anos sem edição no Brasil.
Mary é secretária em uma imobiliária. O Senhor Lowery pede a ela que deposite 40 mil dólares no banco antes que ela vá para casa, mas Mary, com aqueles 40 mil nas mãos, acaba vendo aquilo como uma oportunidade de tirar Sam das dívidas, o cara por quem ela está perdidamente apaixonada. E ela não pensa duas vezes. Rouba os 40 mil dólares e pega o carro em direção a Fairvale para se casar com Sam e começar uma nova vida.
No meio do caminho para a cidade, devido à forte chuva, Mary acaba, sem perceber, desviando para a antiga estrada, que também chega até Fairvale mas que torna a viagem mais longa. Por estar dirigindo o dia todo, ela enxerga as letras de um motel com vagas e resolve parar pra descansar um pouco. O estabelecimento é administrado por um sujeito atencioso chamado Norman Bates, um cara que tem muito respeito e medo de sua mãe. O que Mary não sabe é o quanto a mãe de Norman é dominadora, e que o fato dela estar apenas conversando com seu filho pode ser algo perigoso.
O thriller foi inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Edward Theodore Gein, que vivia a apenas 65 quilômetros da casa do autor, e era assim como Norman, um cara solitário que vivia numa área rural isolada e teve uma mãe dominadora.
Em 1959, quando o livro foi lançado, ele chamou a atenção de Alfred Hitchcock, que apostou todas as fichas nesse livro. O cara viu o potencial daquela história, comprou todas as cópias disponíveis nas lojas, e guardou todas num galpão próximo a sua casa para que as pessoas não soubessem o final desse suspense. Então ele criou a primeira adaptação para o cinema, que teve o mesmo nome do livro, Psicose. E bombou! Hitchcock passou a ser conhecido como o “Mestre do Suspense” depois de produzir esse clássico em 1960. Isso tudo devido à famosa cena do chuveiro.
Com o passar dos anos Psicose teve outras adaptações para o cinema, sendo que algumas foram remakes e outras somente tendo o livro como base e contando uma história diferente, porém nenhuma delas foi digna de sucesso. Eu já vi algumas das outras versões e digo que foram adaptações desnecessárias. A versão em preto e branco de Hitchcock é, e acredito que sempre será, a melhor adaptação cinematográfica de Psicose.
Mas não deixo de dizer que, como sempre, o livro é melhor que o filme. Esse clássico é no mínimo sensacional. Vale a pena ser lido e relido quantas vezes for necessário. É surpreendente!
Se você não conhece Psicose, nunca ouviu falar, saiba que nunca é tarde pra conhecer a história da família Bates. Leia o livro. Simplesmente leia sem nem mesmo ler a sinopse, pode confiar em mim. Tenho certeza que você vai se surpreender assim como eu me surpreendi.
A edição do livro é demais. As edições da DarkSide Books são, sem excessão, de fazer inveja. Fala sério, olha que bonitona! Os livros são muito bem acabados, e essa capa é linda. Olha que não são todas as editoras que tem tanto cuidado assim pra publicar um livro. A editora tá de parabéns. Também existe uma versão mais bonita que essa, de capa dura, mas que, infelizmente, não temos ela aqui pra mostrar pra vocês. E deixa eu te contar um segredo: o livro com capa dura não é caro.
A história também deu origem a uma série de TV que teve sua primeira temporada lançada em 2013, e recebeu o nome de Bates Motel. A série é tão boa quanto o livro, mas vamos falar sobre ela em breve, em outro vídeo.
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