Alguns livros misturam vida real
com a imaginação do escritor. E alguns desses, aliás, figuram na minha lista de
livros favoritos, como Quase Memória,
do Carlos Heitor Cony. E por isso resolvi ler Flores Artificiais, do
brasileiro Luiz Ruffato. Nessa obra, o autor mistura a vida de um homem com a
própria imaginação.
Esse homem, aliás, começa sendo
um completo desconhecido de Ruffato. Ele é Dório Finetto, um ex-funcionário do
Banco Mundial que manda uma série de cartas para o autor, contando suas viagens
ao redor do mundo. Ele conta a história de pessoas e lugares que conheceu,
aventuras que passou.
E o livro é uma mistura de um
diário de viagem com pequenas biografias e narrações de acontecimentos alheios.
Conforme o personagem vai passando pelos mais diferentes lugares do mundo –
Beirute, Havana, Timor Leste, Buenos Aires -, Ruffato vai criando uma espécie
de biografia sobre as pessoas que cruzam o caminho de Dório.
Essas histórias de outras pessoas,
aliás, apesar de interessantes, se tornam um pouco cansativas e tiram o brilho
inicial da ideia que Flores Artificiais tinha. O livro
tem pouquíssimos diálogos. E, quando existem, duram apenas uma ou duas frases. Precisa
de boa vontade
Esse estilo de escrita não
funciona em algumas das biografias. A primeira, por exemplo, de Bobby Clark,
transcorre bem e agrada. Afinal, o personagem ali biografado é interessante.
Porém, a maioria acaba sendo maçante e pouco interessantes. O que acaba arrastando
o livro. E isso é uma pena, visto que a ideia é muito boa e muito interessante.
Poderia ter sido mais bem aproveitada por Ruffato.
Enfim, Flores Artificiais é um
livro que busca ser interessante, mas falha em sua realização por ser lento,
maçante e pouco dinâmico. Porém, a ideia não deixa de ser interessante e duas
das biografias comovem. Não é o melhor de Ruffato, apesar de ter tido potencial
para isso. Uma pena.
Nunca tinha ouvido falar do livro e nem do autor. Só pela capa já não gostei do livro. A história parece ser "arrastada" e muito difícil de querer continuar a leitura. Acho que ele seria melhor se tivesse mais dialogo! Ia ficar mais dinâmico e mais leve para a leitura. Não gosto muito de biografias! Acho que isso favorece muito em eu não querer ler o livro. Adorei a resenha Matheus, mas a história não me pareceu nada legal! Acho que você foi até generoso em ter dado estrelas kkkkk.
ResponderExcluirEsse livro nunca me chamou atenção pela capa... as fontes não ficaram legais, o pano do fundo também não :/
ResponderExcluirConfesso que não sabia se tratar de uma... digamos... "biografia". A ideia da história parece genial, mesmo, mas, infelizmente, eu não leria. Além de não me chamar atenção, sua resenha é a segunda que vejo - e ambos autores tiveram praticamente o mesmo ponto de vista, que a história poderia ter sido melhor, sabe?
Abs!
É Brasileiro, poxa. Não tenho costume de ler livros de autores Brasileiros por medo da cagada que podem fazer.
ResponderExcluirSó isso que tenho a digitar, mais nada, não me chamou atenção ... só vou encher linguiça. (y)
Pois é , ao consegui me interessar tanto assim mas gostei da idéia de sobre a história ir se passando por diferentes lugares, gosto disso, mas nao acho que seja o tipo de livro que eu leria...
ResponderExcluir#Igu
Não me interessei nenhum pouco pela obra, a capa até que é legal, nem a ideia da história me instigou, coisa de gosto mesmo sabe.
ResponderExcluirE como você não gostou tanto assim mesmo, melhor deixar pra lá.
A premissa parece ser boa, mas na resenha você diz que não deu certo,, Então, confio em você. huehue
ResponderExcluirA capa é confusa demais e não me chamou nem um pouco a atenção..
É difícil encontrar autores brasileiros que mandam bem nisso hoje em dia!