Ele começou a carreira como jornalista esportivo do Jornal Brasil e, depois disso, trabalhou em quase todos os grandes veículos do país. Atuou em redações durante a ditadura, é referência no jornalismo esportivo e praticamente fundou a ESPN no Brasil.
Conclusão: o cara é foda.
Algumas das muitas memórias vivenciadas por Trajano estão reunidas no livro Procurando Mônica. Curto e agridoce, em pouco mais de 100 páginas, o autor conta algumas das suas experiências em Rio das Flores e em uma viagem para a Europa. Os acontecimentos deveriam ser pano de fundo para uma história de amor do autor com a jovem - hoje, já não tão jovem assim - Mônica.
Apesar do título do livro levar o nome de Mônica, a sinopse destaca a personagem e o subtítulo enfatizar que estamos falando do "maior caso de amor de Rio das Flores", não é bem isso o que acontece. Na verdade, o livro prolonga a contextualização dos momentos e dos fatos por muitas páginas e a tal Mônica aparece mesmo em pouquíssimos momentos.
Ela serve como gatilho para que várias coisas aconteçam - por exemplo, a decisão de viajar para a Europa - mas, os momentos em que realmente conhecemos a personagem são pouquíssimos. Aí "o maior caso de amor de Rio das Flores" perde força e parece ser só mais um caso de amor. O que temos, realmente, são histórias de vida, uma espécie de autobiografia. Entre tantas histórias, Mônica é uma delas.
Há certo conflito entre o que o livro vende ser e o que ele realmente é. Na minha opinião, é muito mais que um caso de amor. Talvez, para o autor, esse amor tenha tanta força sobre ele que valha mais do que qualquer outra história contada. Mas, para o leitor, não é bem isso o que acontece.
Porém, vale ressaltar que as muitas páginas de contextualização não comprometem e nem prejudicam a história. A leitura de Procurando Mônica foi muito interessante pra mim, já que depois de ler vários livros traduzidos para o português (e até livros nacionais, mas com uma pegada de best-seller), ler o de Trajano foi como se eu estivesse lendo não apenas em português, mas em... brasileiro, arrisco dizer. Tudo é muito nacional: os jargões, as gírias, as referências, entre outros. Esse é o maior charme da história; tudo é narrado com uma beleza simples e doce. Como a cidade Rio das Flores.
Conclusão: o cara é foda.
Algumas das muitas memórias vivenciadas por Trajano estão reunidas no livro Procurando Mônica. Curto e agridoce, em pouco mais de 100 páginas, o autor conta algumas das suas experiências em Rio das Flores e em uma viagem para a Europa. Os acontecimentos deveriam ser pano de fundo para uma história de amor do autor com a jovem - hoje, já não tão jovem assim - Mônica.
Apesar do título do livro levar o nome de Mônica, a sinopse destaca a personagem e o subtítulo enfatizar que estamos falando do "maior caso de amor de Rio das Flores", não é bem isso o que acontece. Na verdade, o livro prolonga a contextualização dos momentos e dos fatos por muitas páginas e a tal Mônica aparece mesmo em pouquíssimos momentos.
Ela serve como gatilho para que várias coisas aconteçam - por exemplo, a decisão de viajar para a Europa - mas, os momentos em que realmente conhecemos a personagem são pouquíssimos. Aí "o maior caso de amor de Rio das Flores" perde força e parece ser só mais um caso de amor. O que temos, realmente, são histórias de vida, uma espécie de autobiografia. Entre tantas histórias, Mônica é uma delas.
Há certo conflito entre o que o livro vende ser e o que ele realmente é. Na minha opinião, é muito mais que um caso de amor. Talvez, para o autor, esse amor tenha tanta força sobre ele que valha mais do que qualquer outra história contada. Mas, para o leitor, não é bem isso o que acontece.
Porém, vale ressaltar que as muitas páginas de contextualização não comprometem e nem prejudicam a história. A leitura de Procurando Mônica foi muito interessante pra mim, já que depois de ler vários livros traduzidos para o português (e até livros nacionais, mas com uma pegada de best-seller), ler o de Trajano foi como se eu estivesse lendo não apenas em português, mas em... brasileiro, arrisco dizer. Tudo é muito nacional: os jargões, as gírias, as referências, entre outros. Esse é o maior charme da história; tudo é narrado com uma beleza simples e doce. Como a cidade Rio das Flores.
Gostei da capa, eu não me importo se o autor for famoso ou não, mesmo procurando algo de minba preferência, as vezes vale procurar alguém que seja acostumado com tal gênero.
ResponderExcluirMuitas vezes eu gosto de ler experiências, reias ou fictícias, São sempre interessantes. Mesmo não costumada em ler algo brasileiro.
Não sou acostumada a ler esse tipo de livro, e sinceramente não me interesso muito pelo gênero, mas acho que vou dar uma chance.
ResponderExcluir