Quando Eu Era Vivo | Marco Dutra

Sei que vocês não estão muito acostumados a ver a gente falando sobre Cinema aqui no blog, mas daqui pra frente isso vai se tornar cada vez mais usual então espero que vocês gostem dos nossos posts e possamos discutir cada vez mais sobre esse assunto.

Ontem, dia 27 de Janeiro, tive a oportunidade de participar da Cabine de Imprensa do filme Quando Eu Era Vivo, um filme nacional dirigido por Marco Dutra. Fui convidado pela editora Companhia das Letras que publica o livro A Arte de Produzir Efeito Sem Causa, escrito por Lourenço Mutarelli, no qual o filme é baseado.

Quando Eu Era Vivo é um suspense que te deixa tenso e te faz imaginar mil coisas que podem acontecer antes que a apresentação acabe e as cortinas se fechem. O cenário pequeno – um apartamento no décimo sexto andar de um edifício da região central de São Paulo – torna as cenas mais misteriosas e um tanto claustrofóbicas. Os objetos e a mudança que o ambiente sofre no decorrer da história torna o filme sombrio. Há diversos elementos do terror nesse filme, no entanto o considerei apenas um suspense. Um suspense morno.
O filme nos prende, sim, do começo ao fim. Algumas cenas parecem ter sido feitas com diálogos lentos e frios com a intenção de deixar o espectador tenso, porém isso nem sempre acontece.
As cenas são intercaladas com gravações em VHS que remetem à década de oitenta, época em que a Mãe (Helena Albergaria) do protagonista Júnior (Marat Descartes) ainda era viva, e são essas cenas antigas que impõem o mistério e a tensão na trama.
Outro elemento que torna o filme um tanto assustador é a trilha e os efeitos sonoros, o qual deduzimos facilmente que a Sandy Leah, que interpreta a inquilina Bruna, fora colocada de propósito no elenco para compor a trilha sonora em algumas cenas.
O incrível Antônio Fagundes faz o papel de Sênior, pai de Júnior e dono do apartamento.
Tudo começa quando Júnior volta pra casa do pai após sua separação, e começa a desencaixotar objetos antigos, que estavam trancafiados num quartinho nos fundos, da época em que a Mãe ainda era viva. Os objetos trazem de volta um passado de superstições, o que deixa Sênior preocupado após perceber que seu filho está apresentando comportamentos estranhos. Ele tenta buscar ajuda mas, inevitavelmente, o sobrenatural toma conta de tudo.

Após ter visto o filme, participamos de uma Coletiva de Imprensa com o elenco. Estavam presentes os atores principais Marat Descartes, Sandy Leah e Antônio Fagundes. Também contamos com a presença de Tuna Dwek, Gilda Nomacce, Kiko Bertholini, Helena Albergaria, o produtor Rodrigo Teixeira, o diretor Marco Dutra e a roteirista Gabriela Amaral Almeida.

Assista ao trailer:


O filme tem estréia nacional marcada para o dia 31 de Janeiro, sexta-feira. Vale a pena experimentar um suspense de produção brasileira: é algo bem diferente do que a gente costuma ver nas produções Hollywoodianas

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