Os aparelhos que desembarcaram no Brasil a pouco menos de 2 anos, ainda são pouco populares entre os leitores amantes do bom e velho livro impresso, apesar de muitos brasileiros já serem adeptos a leitura digital, sendo ela feita em computadores, tablets e até mesmo nas pequenas telas de celulares.
A primeira pergunta que se faz quando se pensa em um e-reader é:
Por que não um tablet?
O que nos faz questionar se seria vantajoso investir em um gadget exclusivo pra esse uso. Os ereaders trazem como vantagem o tipo de tela e-ink, que é uma tecnologia que é como uma tinta impressa, que proporciona a tela uma imagem muito semelhante ao livro comum impresso em papel, sem reflexo e com alta definição do texto, porém em preto e branco. Muito diferente das telas de tablets, celulares e monitores, que costumam ser feitos de LCD e LED, que possuem uma luminosidade que acaba cansando os olhos do leitor com facilidade e são muito reflexivas, o que torna difícil a leitura em ambiente externo.
Como é um aparelho voltado para leitura, funções feitas no tablet como apps e jogos não são encontradas em um eReader, o que se pode considerar uma vantagem pois ninguém vai interromper sua leitura pedindo pra jogar Flappy Bird ou dar aquela olhadinha no Facebook. Alguns modelos vem de fábrica com um pequeno browser, que é muito útil para uma pesquisa rápida no Google e até checar rapidamente o email, lembrando, em preto e branco.
Um outro ponto que um eReader sai na frente de um tablet ou celular, é o quesito bateria, que em stand by promete durar até um mês sem carga, isso porque as telas e-ink só gastam energia no momento da troca de página.
Mas não seria melhor comprar um livro normal?
Sim e Não. Depende! Digamos que você esteja lendo qualquer um dos livros da série Game Of Thrones, você já se imaginou lendo ele num ônibus por exemplo? Já se imaginou tendo que carregar ele na bolsa/mochila? A versão digital de qualquer um dos livros da saga, arrisco dizer ter mais ou menos 1mb, o que é 1% da memória de um eReader, que pesa pouco mais de 100 gramas. Nele seria possível carregar esse e muitos livros com mais mobilidade e menos pelo, como na bolsinha da Hermione.
Já edições bonitas de livros como essas de colecionador, essas super bem feitas como a da Darkside books, ou até o famoso e famigerado Destrua esse Diário, são inviáveis em versões digitais, pois além da obra, trás também um trabalho de arte de capa, tipo de papel ou fotos que a versão digital não fariam jus e muitas vezes nem são feitas.
Sinceramente eu acho que não se acostumava não com esse aparelho.
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