Todo mundo sabe que por muito tempo, em vários lugares na
história desse nosso mundo, houveram muitos reis e rainhas, príncipes e
princesas, sendo que algumas famílias reais perduram até hoje. Mas também
sabemos que, apesar de ainda existirem, os reis e rainhas atuais não tem o
mesmo significado e poder político que tinham na idade média.
Em A Seleção, Kiera Cass criou um mundo diferente. Em um período pós guerra mundial, a sociedade é dividida por castas (oito castas no total) e governada
por um só rei. As castas constituem um tipo de hierarquia, onde a realeza e os
nobres estão na casta número um e os pobres e mendigos estão na número oito. Cada
casta desenvolve um tipo de serviço: na casta dois, por exemplo, estão os
professores, e eles prestam favores às casta superior à eles.
A distopia é narrada por América, uma garota ruiva de casta cinco, a casta dos
artistas. América nasceu e cresceu para a música, no entanto a casta dos
artistas é relativamente pobre e o pouco dinheiro que ganha é dado para os pais
pagarem as despesas da família.
Eis que surge A Seleção: 35 garotas brigando por uma coroa. Não "brigando" literalmente (e infelizmente, na minha opinião). A Seleção nada mais é que 35 garotas querendo ser a mulher do príncipe - um processo que leva tempo e é transmitido detalhadamente para toda Illéa, país onde ocorre a seleção, através da TV, como se fosse um reality show. Ser a mais nova princesa de fato é uma grande oportunidade para qualquer garota de Illéa e América se vê obrigada a participar da seleção para agradar sua família e seu pseudo-namorado, Aspen, e acaba dividida entre a nobreza e a sua casta, entre Aspen e o príncipe Maxon.
Eis que surge A Seleção: 35 garotas brigando por uma coroa. Não "brigando" literalmente (e infelizmente, na minha opinião). A Seleção nada mais é que 35 garotas querendo ser a mulher do príncipe - um processo que leva tempo e é transmitido detalhadamente para toda Illéa, país onde ocorre a seleção, através da TV, como se fosse um reality show. Ser a mais nova princesa de fato é uma grande oportunidade para qualquer garota de Illéa e América se vê obrigada a participar da seleção para agradar sua família e seu pseudo-namorado, Aspen, e acaba dividida entre a nobreza e a sua casta, entre Aspen e o príncipe Maxon.
Com linguagem simples e de leitura rápida, a história nos prende em seus capítulos curtos, porém senti falta de capítulos mais detalhados.
Um livro romântico para meninas e em contrapartida um livro chato para meninos.
Eu realmente esperava que o livro fosse mais impactante, com brigas e discussões, com garotas lutando com garra por aquilo que querem enquanto, na verdade, elas lutam "com classe pela classe". Mas acredito, e arriscaria dizer que tenho certeza, que a autora realmente teve, desde o princípio, o objetivo de criar uma distopia romântica e não perturbadora.
A Seleção é o primeiro livro de uma trilogia, que tem como sequência A Elite e A Escolha. O livro foi publicado pela editora seguinte em 2012 no Brasil. Há rumores de que a trilogia será adaptada para uma série televisiva, porém todos os pilotos entregues às emissoras até então não foram aceitos e não há informações sobre a produção de novos episódios piloto.
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