Escola Sigma de Heróis | Capítulo 3



Capítulo III

Andy


Bem na nossa frente estava o mesmo cara que fez com que a filha de Magma Flamejante ficasse sem ar, tudo apenas com suas palavras. Não conseguia ter certeza sobre o que eu achava de seus poderes, mas uma coisa era certa: estávamos ferrados.

- Calma, não queremos brigar – diz Jonathan com uma voz nervosa.

O desespero de Jonathan só fez com que Caleb abrisse um sorriso de canto a canto da boca e começasse a gargalhar.

- Ouviram isso, pessoal? – pergunta Caleb aos seus três aliados. – Eles não querem brigar – então todos caem na gargalhada com Caleb. – Nós não vamos brigar, só queremos ver vocês sentindo o que eu chamo de... Dor.

Vejo um brilho nos olhos de Caleb. Ao dizer as palavras, suas íris mudaram instantaneamente de cor e se tornaram vermelhas como sangue. Começo em uma fração de segundos ouvir alguns gemidos vindos de Jonathan. O garoto elástico caí no chão em posição fetal e começa a cerrar os dentes de dor. Sem pensar duas vezes corro em sua direção e seguro sua cabeça.

- Jon, ei, o que está acontecendo? – pergunto. Vê-lo mostrar uma emoção sem mais nem menos, me faz ficar desesperado.

- Dor... Dói... Aí... – Ele diz entre um gemido e outro.

- Mas o que você fez com ele? – pergunto para Caleb.

- Só estrou mostrando ao calouro um pouco de dor. – Ele devolve com um sorriso. – Sua amiga é a próxima – dessa vez seus olhos correm em direção a Maddie. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Caleb se antecipa com uma nova palavra. – Solidão – diz ele sorrindo de canto e novamente vejo a cor dos seus olhos mudando. Dessa vez, eles ficaram negros.

Vejo Maddie se jogar de costas contra parece e desabar no chão. Seus olhos pareciam vazios e totalmente fora do ar.

- Maddie... Maddie! – Digo a ela. – Olha para mim, Maddie... Olha pra mim! – Digo segurando sua cabeça frente a frente para a minha, mas não tenho nenhuma resposta.

- Ninguém quer estar comigo. Ninguém... Não tenho ninguém – ela diz friamente.

- Eu estou aqui, Maddie. Acorde! – digo em voz alta.

- Caleb, traga-os de volta! – grito para o veterano de cabelos brancos. – Por favor... – deixo minha voz falhar sem querer.

- Olhe só pessoal, o garoto está chorando porque os amigos estão tendo uma explosão de um único sentimento.

- Não fizemos nada a você, nem queremos pegar sua bandeira!

- Estou pouco me lixando para minha bandeira. Mostre-me do que é capaz, Champler – ele diz e então vejo o grandalhão com o tronco e o leão sem juba darem alguns passos em minha direção.

- Deixe com a gente – sorri o grandalhão.

- Não. – Responde a garota. – Está na hora dele ficar apenas assistindo o que faremos com os amigos dele – diz a garota sorrindo e tirando os óculos.

Seu cabelo era escuro e ela parecia com uma rockeira, cheia de tatuagens e badanas no corpo todo.

Quando ela ia mostrar seus olhos para mim, vejo um rapaz saindo do mesmo arbusto em que vi a garota flamejante e o rapaz que se multiplica passarem anteriormente. O rapaz que aparecia por ali era o mesmo de antes, só que dessa vez ele vinha acompanhado por uma tropa de dez cópias.

- Você foi o otário que me fez sentir dor! – Diz Margo em fúria.

- Olhe o respeito, caloura. Vai sentir uma dor pior do que uma simples falta de ar – repete Caleb ameaçando-a.

- Então tente – diz a garota atirando uma bola de fogo na direção de Caleb, mas o rapaz com o tronco gigante intercepta o ataque usando o próprio tronco como escudo.

- Uma luta de verdade – ele diz sorrindo.

- Ela realmente tentou me acertar... – Diz Caleb com os olhos esbugalhados.

Nosso momento era agora, penso. Precisamos sair daqui, com certeza os poderes de Caleb não durariam para sempre, ou pelo menos tinha que ter um ponto fraco em um poder tão forte. Distância, talvez? Não sei, mas preciso tentar.

Olho para Jonathan e Maddie, meu coração acelera, eles pareciam piores do que antes. Jon já estava quase inconsciente, sua boca estava branca e todos os músculos de seu corpo pareciam contraídos, enquanto Maddie tinha os olhos ocos e góticos, caídos, como se ela não existisse mais para esse mundo.

Vejo-me correndo em direção ao garoto que se multiplica. Margo e algumas cópias dele estavam tentando segurar o grupo de Caleb e manter certa distância. Eles não queriam atacar, por mais raiva e ódio que Margo sentisse, o medo estava estampado em sua cara. Assim como na de todos os calouros.

- Ei. – Digo puxando uma das cópias do rapaz. – Me ajude, preciso leva-los para longe! – aponto para Maddie e Jonathan.

- Não posso me manter longe das cópias – ele responde chateado. – Tem algum plano?

Meu corpo todo estava preparado para dizer que não, minha expressão, olhos, mãos, pés, tudo, absolutamente tudo dizia que eu não tinha um plano.

- Sim – ouço o som da minha voz. Puxo o garoto para trás de uma árvore grossa e espessa fazendo sinal para nos agacharmos e montarmos o plano.

- Ótimo, então me diga, porque já não aguento mais criar cópias! – Sua pele parecia pálida e seu olhar cansado. O rapaz estava a beira de desmaiar.

- Você é o verdadeiro! – digo surpreso.

- Sim. Agora o plano?

- Certo... Crie mais quatro cópias como distração e coloque minha blusa em uma delas, para pensarem que sou eu. – Digo tirando minha blusa e ficando apenas com uma regata que me deixava absurdamente ridículo, já que não tenho músculo nenhum, apenas ossos.

Ouço o barulho de um gemido vindo atrás de nós e acabo não resistindo a tentação de não olhar. Era Margo, a garota havia acabado de se chocar contra uma parede e cair inconsciente. Droga, ela era meu cavalo.

- Perdemos uma peça...

- O que? – pergunta o rapaz.

- Nada, esquece. Consegue criar quantas cópias além das quatro que ainda estão lá?

- Mais quatro no máximo – o rapaz de cabelos castanhos abaixou os olhos e não parecia ter certeza do número exato de cópias. Sem dúvidas exigiria o máximo dele.

- Quatro está ótimo! – digo tentando passar-lhe confiança. – Vamos, depressa!

E assim ele estala os dedos da mão e a multiplicação começa. A primeira cópia saiu de suas costas, como se sua alma estivesse deixando seu corpo. A cópia abre os olhos e veste minha blusa. A segunda e a terceira cópia saem da primeira e param lado a lado, me observando cautelosamente, a espera de uma ordem.

- Vão. Cheguem sem ressentimento, deem um soco na garota que usa óculos. Você de blusa, grite dizendo que irá chamar o diretor e corra.

Vejo os três saindo por direções diferentes. Jon e Maddie ainda estavam caídos, mas já pareciam estar inconscientes... Não conseguia enxergar perfeitamente.

- Venha – digo puxando-o.

- Eu não... – O garoto cai de cara no chão e começa a roncar.

- Agora não é hora para roncar! – digo irritado. Como numa hora dessas alguém pode pensar em dormir?

Ao menos suas cópias ainda pareciam funcionar. Levanto-me sozinho e deixo o rapaz atrás da árvore. Era hora de correr.

- Ei, Caleb! – chamo sua atenção quando já estou um pouco longe.

- Olha só quem reapareceu... Conseguiu tirar dois amigos meus com aquele clone ridículo.

- Ainda bem que você não precisa de muito para me derrotar, não é mesmo? – digo.

- Exato – ele responde sorrindo.

- Então me pegue se puder! – imediatamente dou as costas e corro o mais rápido que consigo.

Árvores e mais árvores. De vez em quando hesito e olho para trás para ver a distância entre mim e Caleb. Minha regata enrosca em alguns galhos, fazendo com que ela rasgue um pouco. Dói, mas eu não posso parar, Caleb estava vindo rápido como uma flecha nas minhas costas. Vejo algumas raízes no chão e sinto algo me puxar pelo braço, faço o possível para me soltar da pessoa e acabo por tropeçar em uma raiz. Sinto meu corpo desabar no chão e a adrenalina estava tão alta, que toda dor que eu senti pareceu ter sido apenas o de uma almofada em contato com meu corpo.

Sinto alguém me ajudando a levantar e quando abro os olhos, minha visão parece embaçada. Ouço algumas vozes e alguém dando tapinhas na minha cara.

- Mas o que aconteceu com ele? – pergunta uma voz familiar.

- Acho que acabou tendo que correr de alguns veteranos – responde outra garota.

- Ele está péssimo, mas pelo menos conseguiu escapar... – Diz um rapaz de voz grave.

- Isso, com certeza, foi coisa do Caleb! – responde a voz feminina com raiva.

- Caleb... – Digo em meio às dificuldades. – Ele... está... com... os... outros...

- Rápido, recolham aqueles calouros antes que o Caleb passe dos limites! Venha, Andy, vou levá-lo para o centro.

- Lori? – pergunto confuso.

- Claro né, quem mais iria te ajudar assim?

Ela e mais algumas pessoas me ajudam a andar e temos que entrar na floresta para chegarmos ao centro novamente. Atrás de Lori vejo a bandeira azul de seu time ainda inteira e intacta. Logo atrás de alguns troncos de madeira e protegido por duas pessoas. Infelizmente agora não era hora de tentar conseguir algum grupo, apenas de voltar para onde tudo começou e ver se Maddie e Jonathan estão bem.

...

Quando a caminhada termina, vejo que Jonathan e Maddie estão sentados no chão, com as pernas cruzadas e conversando. O rosto e aparência de ambos pareciam bem melhores. Margo e o rapaz que me ajudou anteriormente estavam sentados também, próximos da velha porta de madeira da qual saímos no fim do almoço.

Lori me solta e seu colega também. Cambaleio um pouco antes de conseguir ficar de pé novamente e sorrio para ela.

- Que dia! – digo.

- Tome cuidado com o caminho da floresta, mané – responde um pouco irritada.

- Sim, senhora. Já pode voltar para sua turma, acabei de pensar em um plano – sorrio. – Temos até o fim do dia, não?

- Sim, depois disso recolhemos a bandeira e o jogo termina. Até agora nenhuma das quatro bandeiras foi tocada.

As palavras de Lori me fizeram pensar imediatamente na bandeira de Caspian, a bandeira vermelha. Ele havia me desafiado a pegá-la, mas com o andar das coisas, o desafio parecia mais difícil do que eu acreditava.

Ouço um grito e Lori da um pulo com o susto. Vejo três rapazes aparecendo atrás da floresta com a bandeira dourada do time de Caleb.

Os rapazes seguem sorrindo e se vangloriando para todos os calouros. Um deles tinha cabelos cacheados de cor escura e pele clara, seus olhos eram puxados, mas não parecia ser asiático. O outro era gordo e lembrava um muro de tão alto e largo. Tinha a cabeça raspada e o nariz achatado. O rapaz que segurava a bandeira tinha cabelos escuros jogados para o lado, um penteado moderno e um sorriso astucioso. Era alto, porém não musculoso.

- Conseguimos! – sorri o garoto moderno. – Eles não deixaram ninguém na base deles... – o garoto cai na gargalhada e seus amigos também. – Um garoto leão apareceu, mas Borton já estava pronto para isso, não é mesmo? – Ele pergunta para o garoto muro com nome de Borton.

- Sim. Já estamos dispensados e agora somos do time Alfa! – Borton solta um rugido e bate com as duas mãos no peito como um gorila.

- Eles deixaram a bandeira no centro da floresta em cima de uma árvore, não foi nada difícil pegá-la – responde o outro.

O diretor Totó aparece no meio dos calouros, sorrindo e feliz.

- Veja só, três novos membros para o time Alfa. Sigam-me, vou leva-los ao salão de conveniência, onde vocês poderão descansar até arranjarmos um time para todos eles. Enquanto a vocês, calouros. Pensem um pouco mais, reflitam... Vocês têm até o pôr do sol para conseguirem os times por conta própria.

E assim o diretor Totó sai com os três rapazes pela velha porta e desaparecem, deixando todos os outros dezenove calouros, Lori e seus dois colegas no lugar aberto que eles chamam de centro.

- Daqui a pouco todo o time Alfa vai passar por aqui, não discutam nenhuma estratégia ainda... – Quando Lori estava terminando de falar para os calouros, eles aparecem.

Caleb seguia na frente com um olhar zangado, seguido pelo seu amigo que antes carregava um tronco e a garota que usava os óculos. Todo o resto do time passava atrás deles cabisbaixos. Caleb parou abruptamente quando me viu.

- O time Alfa é o primeiro a escolher, Champler. Se não pegar nenhuma bandeira até o pôr do sol, você será nosso – ele responde sorrindo de canto. – Afinal, precisaremos de um saco de pancadas para testar nossos poderes.

- Caí fora, Caleb – diz Lori irritada. – Seu grupo já foi eliminado, pode ir para o quarto.

- Isso, continue protegendo seu irmãozinho, vamos ver quanto tempo ele duraria assim lá fora. – Ele responde. – Só dei a eles uma lição de realidade – terminando de dizer isso, Caleb dá as costas para Lori e saí com seu grupo todo.

Minha irmã realmente parecia estar brava. Ela dá alguns passos em minha direção.

- Se quiser entrar no meu time, a gente alivia para você...

- Lori, para de me tratar como se eu fosse uma criança – digo. – Não pretendo entrar no seu time, tenho outros planos.

- Como!? Todo natal você dizia que entraria para o time Gamma! E se você não pegar a bandeira, o Caleb vai mesmo te escolher.

Consigo sentir o nervosismo dela em mim. Lori parecia realmente preocupada comigo, mas eu não desistiria tão fácil assim da bandeira vermelha.

Dou um abraço nela na frente de todo mundo e eu realmente espero que ninguém esteja vendo isso, porque é mesmo constrangedor. Mantenho os olhos fechados enquanto a abraço e só depois olho para ela.

- Sei que a TPM vem forte, maninha – sorrio. – Mas volte e proteja sua bandeira, está na hora de jogarmos!

Ela me dá um soco no peito e sorri para mim.

- Até mais tarde, cabeça de cotonete – com isso, vejo Lori e seus amigos adentrarem a floresta.

Olho para os calouros, todos estão com os olhos em mim. Conto-os rapidamente e vejo que há dezoito ali, contando comigo. Isso quer dizer que um dos calouros ainda está na floresta.

- Ei – diz o garoto que conheci no refeitório –, agora que o time Alfa está fora, teremos chances maiores de conseguirmos pegar a bandeira!

- Todo mundo aqui apanhou deles!? – pergunto chocado.

Todos fazem que sim com a cabeça e não restavam dúvidas, o time Alfa era de fato o mais perigoso de todos.

- Interessante... – paro e reflito por um momento. – Eu tenho um plano. – Novamente sinto que todos estão me olhando e meu coração dispara. – Sei que somos calouros, inexperientes e que ainda não conseguimos dominar por completo nossos poderes. Afinal, é nosso primeiro dia aqui. Mas pessoal, isso é um caça a bandeira, podemos vencer sem poderes!

- Ótimo, – diz Margo irritada - e você acha que eles não usarão os poderes também?

- Eles podem fazer o que quiserem, mas se perceberem que não estamos usando nossos poderes, com certeza vão tentar vencer sem usar também!

Toda resposta que recebo deles é o silêncio. Eu precisava fazer algo, por mim, por Jon e Maddie, por todos.

- Ficar sentado aí só fará o tempo passar, vamos nos dividir em três times. Cada um irá atrás de uma das bandeiras. Alguém já viu onde estão o grupo Delta e Thetta? – pergunto e uma garota levanta a mão.

- Vi uma bandeira verde do lado esquerdo da floresta.

- Ótimo. Eu vi a bandeira azul do lado direito, e isso quer dizer que a bandeira vermelha está do outro lado da floresta.

Vejo Maddie se levantar e falar pela primeira vez desde sua crise de depressão.

- Levantem logo, quem quiser invadir o grupo verde fica aqui a esquerda – ela aponta para seu lado esquerdo e o garoto estranho que come peixes vivos pára ali.

- Atrás de mim – ele diz feliz.

- No lado direito, quem quer ir para o grupo Gamma!

Rapidamente vejo Margo caminhando para o lado direito e parando onde Maddie pediu.

- Já estou falando que sou a líder desse grupo, se alguém tentar me encher, a paciência vai queimar.

- Andy, – diz Maddie - você quer o grupo vermelho, não quer?

- Sim, e você? – pergunto.

- Caspian desafiou todos nós, somos um trio agora. Venha, Jonathan, seu idiota – ela o chama e rapidamente o garoto elástico aparece do nosso lado.

- Desculpe-me, tô acabado. Meus músculos parecem todos doloridos, como se eu tivesse feito um mês de academia em apenas trinta minutos.

- Ótimo! Rapidamente, pessoal. – Digo chamando a atenção de todos. – Não usem seus poderes e assim que conseguirem a bandeira, mandem um sinal nos céus. Margo, você pode jogar uma bola de fogo ou coisa parecida, e você... – digo ao rapaz com visão microscópica.

Ele olha para o grupo dele e um dos rapazes diz algo em seu ouvido.

- Meu nome é Mathias. – ele diz sorrindo – Meu colega aqui disse que solta fumaça pela boca, então já sabem.

- Combinado, se nós conseguirmos, faremos nevar – diz Maddie confiante.

- Ótimo, seis pessoas em cada grupo, não mais três ou dois. Não andem sozinhos, e lembrem-se, sua equipe vem antes de você!

Olho para meu grupo: Maddie e Jonathan, um rapaz e duas meninas.

- Quais são seus nomes e poderes? – Maddie pergunta.

- Rose, eu tenho uma espécie de toque que envenena qualquer planta – diz uma menina que parecia ter doze anos de tão pequenina e magra.

- Antônio, - diz o rapaz alto e sorridente, mas nada bonito - mas podem me chamar de Toni. Eu posso me encolher até dez centímetros de comprimento.

- E eu me chamo Rosa, sou a irmã gêmea de Rose. Eu funciono como o oposto dela. Posso restaurar qualquer planta ou qualquer coisa que Rose envenenar.

Rosa parecia ser mais malvada que Rose, e eu não havia percebido que eram gêmeas, porque Rose tem cabelos claros e olhos azuis, enquanto que Rosa tem cabelos escuros e olhos negros. Mas fisicamente as duas eram realmente idênticas. Erro meu não ter notado isso, coisa que Lori com certeza já teria feito.

- Ótimo. Vamos entrar para a história hoje, pessoal. – digo confiante - Agora de fato começa o caça-a-bandeira! Apenas ouçam, eu tenho um plano, ou melhor, dois planos.


    Comentários do Blogger
    Comentários do Facebook

2 comentários:

  1. *-----------------------*
    Alisson <3 <3
    Muito bom cara, cada vez melhor, cada vez mais viciante. Amando.

    ResponderExcluir
  2. Quando você vai postar a continuação????

    ResponderExcluir