Mundo Novo | Chris Weitz



Um vírus mortal dizimou o planeta deixando somente adolescentes e jovens adultos vivos. O vírus parece ser ativado por um hormônio presente em crianças e adultos quando o jovem atinge os dezoito anos, às vezes antes, às vezes um pouco depois.

Tudo é incerto quando se apenas tem jovens no comando e, quando um deles adquire conhecimento e responsabilidades adequadas para liderar, atingem a maior idade e morrem.
Existem rivalidades entre tribos devido a inexistência de esperança, ninguém espera viver muito mesmo todos sendo sobreviventes (o que já é uma coisa mais ou menos boa) em meio ao caos e, por isso, não se sentem obrigados a serem empáticos, hedonistas ou justos.
Nesse cenário pós apocalítico conhecemos a tribo de Washington Square em Nova Iorque liderada por Wash, que é morto pela doença logo no começo da trama. Jefferson, relutante, assume o lugar do irmão. Wash sempre quis ser um soldado e líder, já Jeff, sempre foi um erudito. Sendo um bom nerd, ele acredita ter descoberto uma pista para a cura deste vírus e sai à uma expedição ao lado de Madonna (Donna), uma espécie de médica da tribo e paixão secreta de Jeff, um gênio e mestre dos engenhos, e Peter, que é gay, quase cristão, dotado de uma força e habilidades com armas descomunal.
Essa expedição é repleta de ação e raros momentos de romance adolescente onde Jeff decide se deve declarar-se para Donna antes que a doença o pegue ou não.
A distopia é boa para quem quer fugir do clichê, mesmo o tema em si já sendo um. Não é uma historia pós apocalíptica comum muito diferente de Jogos vorazes, Divergente, Maze Runner, etc.
Mundo Novo é repleto de comédias, momentos de ação, cenários e situações inesperadas. É ótimo ler um livro deste gênero e com uma trama tão bem construída. Chris Weitz teve o cuidado de ser imprevisível e isso não nos deixa cair em uma leitura pacata.
O livro é recheado de referências ao mundo do entretenimento atual, criando uma atmosfera bem descontraída  e contemporânea.



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