A história varia dependendo do conto. Alguns autores preferiam arriscar, caso de Charlie Higson, que introduziu uma nova companion criou uma história entre a primeira vez que o nono Doutor conhece Rose Tyler e até quando os dois começam sua jornada. Outros se utilizaram de aspectos já vistos no universo de Doctor Who, como Derek Landy que escreveu a história do décimo Doutor com a polêmica Martha Jones - algo que me decepcionou muito, pois eu aguardava ansiosamente por uma história com Rose ou Donna, como um encontro delas após o Doutor ir embora, mas acho que terei que continuar com as fanfics sobre o assunto.
Mas não é só o enredo que muda, a qualidade e a forma de escrita também variam de autor para autor. Richelle Mead (Sexto Doutor) e Neil Gaiman (Décimo Primeiro Doutor), por exemplo, utilizam uma escrita leve e contagiante, na qual predominam diálogos. Ambos os autores souberam muito bem trabalhar a dinâmica rápida e inteligente de cada Doutor, criando histórias criativas e instigantes. Diferente de Alex Scarrow (Oitavo Doutor) que utilizou uma narrativa mais densa e descritiva em uma história simples, sem as grandes sacadas inteligentes do Doutor, deixando a desejar.
Alguns autores souberam aproveitar muito bem as características essenciais de cada Doutor, entretanto, outros apenas as citaram, como se fosse algo obrigatório, encaixado.
Algo que me deixou incomodada, foram as três menções ao Décimo Primeiro Doutor, que aconteceram em diferentes histórias. Acredito que outros Doutores também poderiam ter sido mencionados e não apenas "o cara da gravata borboleta". Uma das coisas interessantes de Doctor Who é essa menção do próprio Doutor a versões anteriores ou sucessoras de sua regeneração atual, mas também é interessante mencionar não apenas uma dessas regenerações.
A coletânea é muito interessante e com certeza agrada os fãs da série. Mesmo com alguns deslizes, os contos são muito bons e raramente decepcionam.
Mas não é só o enredo que muda, a qualidade e a forma de escrita também variam de autor para autor. Richelle Mead (Sexto Doutor) e Neil Gaiman (Décimo Primeiro Doutor), por exemplo, utilizam uma escrita leve e contagiante, na qual predominam diálogos. Ambos os autores souberam muito bem trabalhar a dinâmica rápida e inteligente de cada Doutor, criando histórias criativas e instigantes. Diferente de Alex Scarrow (Oitavo Doutor) que utilizou uma narrativa mais densa e descritiva em uma história simples, sem as grandes sacadas inteligentes do Doutor, deixando a desejar.
Alguns autores souberam aproveitar muito bem as características essenciais de cada Doutor, entretanto, outros apenas as citaram, como se fosse algo obrigatório, encaixado.
Algo que me deixou incomodada, foram as três menções ao Décimo Primeiro Doutor, que aconteceram em diferentes histórias. Acredito que outros Doutores também poderiam ter sido mencionados e não apenas "o cara da gravata borboleta". Uma das coisas interessantes de Doctor Who é essa menção do próprio Doutor a versões anteriores ou sucessoras de sua regeneração atual, mas também é interessante mencionar não apenas uma dessas regenerações.
A coletânea é muito interessante e com certeza agrada os fãs da série. Mesmo com alguns deslizes, os contos são muito bons e raramente decepcionam.
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