A Mais pura Verdade é o tipo de história que discorre sobre
as inconstâncias da vida. A mensagem por trás da obra é real e tocante, contudo
a narrativa é fluída e simples, comovendo o leitor da maneira certa. O fato é
que o grande diferencial do livro é que ele fala sobre o câncer com
autenticidade, emocionando o leitor sem a necessidade de exagerar no drama. Com
essa leitura nós rimos, sentimos os medos e as angústias de um portador de
câncer, e aprendemos valiosas lições sobre felicidade e amor verdadeiro. E tudo
isso enquanto acompanhamos a busca de um garotinho de doze e anos (e de seu
grande companheiro, um cachorro incrível) pela realização de seu maior sonho:
chegar no topo do Monte Rainier. Ele quer provar a todos, e principalmente ao
câncer, do que é capaz.
Mark acaba fugindo de casa com um pouco de dinheiro, algumas
trocas de roupa e seu fiel parceiro Beau. O destino como dito anteriormente é o
topo do Monte Rainier, uma montanha bem gelada e difícil subir até o topo.
Quando os pais de Mark voltam do trabalho, eles logo
percebem que o menino não estava em casa como deveria estar e imediatamente
resolvem ligar para a polícia, então toda história realmente começa a tomar
força.
O interessante é que os capítulos com números inteiros são
narrados por Mark, em primeira pessoa. Existem também os capítulos com números
em forma de fração, narrados em terceira pessoa e mostrando como está a família
de Mark. Apesar de ser uma história forte e simbolizando a verdadeira amizade,
achei um pouco fraco demais a forma como o autor retrata os próprios
personagens. São como uma constante que muitas vezes oscilam para baixo. A nota
é três estrelas, não só por causa do lado bom ou do lado ruim, mas também
porque o livro é super-rápido e da para ser lido em algumas horinhas.
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