Julgando pela capa, pensei que este poderia ser um livro alá
Jhon Boyne em que o protagonista seria uma criança e o drama se desenrolaria
durante algum período importante da história do mundo. Mas, em partes, eu estava
bastante enganado. Primeiro, o livro é sim contado a partir do ponto de vista
de um garoto, porém o enredo é voltado à Aventura e não se relaciona com
momentos reais da história.
Segundo, o menino, Oskari, mora numa aldeia em meio as florestas na
Finlândia. Neste local, as pessoas ainda mantem seus costumes e crenças como
toda sociedade, apesar de ainda terem grande influência da língua inglesa.
Nela, todos os garotos ao completarem 13 anos devem passar por um teste, em que
o mesmo deve passar uma noite na floresta caçando apenas com um arco.
Apesar de suas
habilidades técnicas de sobrevivência na selva, Oskari possui os braços fracos
e falha na primeira parte do teste em frente a toda população local, envergonhando seu pai e a si mesmo. Porém, o pai do garoto implora
para que ele seja enviado mesmo assim a floresta, como pede a tradição, para que
o menino tenha a oportunidade de pelo menos tentar cumprir o teste e trazer um animal que defina sua
personalidade como homem. (Por exemplo: os ursos, são fortes e poderosos; os
coelhos, rápidos e inteligentes; e assim vai).
Oskari teme falhar novamente pois a floresta é imensa e
cheia de mistérios. E é dentro desses mistérios que Oskari consegue coletar informações
importantes e confidenciais que envolvem as forças armadas, a Casa Branca e o
próprio Presidente dos Estados Unidos. A missão de Oskari acaba indo de uma
simples caça para uma investigação federal.
Confesso que li pois a capa e o título me chamaram a
atenção. Eu nem mesmo sabia qual era a sinopse e o contexto ao qual os
personagens se inseriam. Apesar de não ser aquilo que eu esperava, acredito que
a história atende a proposta. A leitura é gostosa e bem simples, não exigindo
muito do leitor. O personagem principal também não é lá muito destrinchado e é
uma pessoa comum, assim como eu ou você, portanto a identificação acaba sendo
mais fácil de acontecer, principalmente se você tiver a mesma idade que ele.
A idade do personagem também influencia muito na história. Diferentemente dos livros do Jhon Boyne em que os personagens crianças narram histórias adultas, Oskari narra uma história infanto-juvenil. A aventura é simples, bem como a leitura, e em nenhum momento atinge a fantasia, fazendo com que o contexto seja algo realmente possível de acontecer.
Se é distopia ou não, isso fica a critério do leitor. Acredito que o foco não é desenvolver uma história tensa e cheia de conflitos (não que isso não exista) mas sim ocupar a mente daquele que está lendo. E isto Dan Smith faz muito bem.
A Grande Caçada, recém lançado pela Seguinte, não surpreende
como eu gostaria, mas não deixa de ser uma história boa de se ler num final de
semana.A idade do personagem também influencia muito na história. Diferentemente dos livros do Jhon Boyne em que os personagens crianças narram histórias adultas, Oskari narra uma história infanto-juvenil. A aventura é simples, bem como a leitura, e em nenhum momento atinge a fantasia, fazendo com que o contexto seja algo realmente possível de acontecer.
Se é distopia ou não, isso fica a critério do leitor. Acredito que o foco não é desenvolver uma história tensa e cheia de conflitos (não que isso não exista) mas sim ocupar a mente daquele que está lendo. E isto Dan Smith faz muito bem.
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