Um livro para se refugiar

Um dos livros que mais tenho vontade de ler é a Redoma de Vidro de Sylvia Plath, o qual narra a história de uma personagem que se torna depressiva. Não sei muito sobre o desenvolvimento da trama, mas um pouco dela é discutida no livro A Redoma de Meg Wolitzer, considerado o melhor livro jovem de 2014.
A história é sobre Jamaica “Jam” Gallahue, a qual possuía uma vida tranquila em Nova Jersey até perder seu namorado britânico, Reeve Maxfield. Isso faz com que ela entre em depressão e seus pais sem saber o que fazer, mandam-na para um internato para adolescentes “emocionalmente instáveis e frágeis” chamado O Celeiro. Entre alunos com os mais diversos problemas – bulimia, anorexia, insegurança, etc –, Jam terá que se enturmar novamente. Uma das maiores surpresas foi descobrir que foi selecionada para a misteriosa aula de Tópicos Avançados em Inglês, a qual só cinco alunos são escolhidos. A Sra. Quenell, quem ministra a aula, escolhe apenas um livro para ser estudado durante o semestre – no caso, A Redoma de Vidro de Sylvia Plath – e dá aos seus alunos diários bem velhos para eles escreverem tudo que quiserem. Nem Jam nem os outros quatro alunos fazem ideia de que os diários vão mudar suas vidas.
Jam, Griffin, Marc, Casey e Sierra. Cada um dos alunos de Tópicos Avançados em Inglês teve um passado funesto que acarretou em depressão e insegurança. Conforme a trama vai avançando, vamos descobrindo um pouco sobre cada um deles e o que os levou a serem internados n’O Celeiro. O último passado a ser descoberto detalhadamente é de Jam e quando é revelado ou você ficar surpreso ou decepcionado. Particularmente, como você se envolve muito com a personagem principal, é difícil acabar se decepcionando – mas pode acontecer . O que Meg Wolitzer, a escritora, quer passar é que cada um sabe a própria dor que carrega. No começo, talvez tentamos colocar em um hanking de quem está “mais na pior”, mas a verdade é que todos estão na mesma, porque são vivências e pessoas diferentes.

O livro possui uma parte um tanto fantasiosa. Não fica claro quando lê a sinopse e confesso que isso me decepcionou um pouco. Achei que esse elemento não precisava necessariamente ser adicionado a trama e que o desenvolvimento dos personagens podia acontecer de outra forma. Mesmo assim, gostei muito da narração e me envolvi bastante com a história de cada personagem. 


Danielly Stefanie

21 anos, formada em Publicidade. Não sabe se gosta mais de escrever ou de desenhar. Não sabe se tem mais medo da tela em branco do Word ou do Photoshop. Lê praticamente qualquer tipo de livro. É apaixonada por cultura japonesa, faz aulas de japonês, pratica karatê e kobudo. Sem falar todas os animes que assiste. Um dia vai trabalhar no Studio Ghibli (só não sabe se será desenhando ou escrevendo).

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